Por Rodrigo D’Antonio Correa
Se você está chegando aqui nesse texto agora, antes de mais nada, seja bem-vindo! É importante saber que Ele faz parte de uma série de textos narrados em primeira pessoa pelo corpo do Roberto, pelo seu “animal interno”! Ah, um aviso: Esse texto pode conter pitadas de humor e ironia 🙂 – Para ler os outros “desabafos” da série, é só clicar aqui.
Hoje estou aqui mais para uma reflexão do que para meus desabafos sobre o Roberto. Claro que ele está envolvido, mas vou pegar leve com ele, pois estou tentando também ser mais compreensivo e mais calmo com ele, tadinho, ele faz o que pode com o que ele aprendeu! 🙂
Como já falamos por aqui, fomos nos perdendo e nos distanciando com o passar dos tempos. Meus avós e antepassados tinham uma comunicação com seus “Robertos” muito mais claras, ah como a vida era mais fácil! 🙂
Como disse o poeta uma vez: “Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida,Da minha infância querida Que os anos não trazem mais!”.
É isso, não vamos também ficar nos lamentando sobre o que não podemos mudar e nos concentrar no que podemos, certo? Um dos meus principais desafios de hoje nas minhas conversas com Roberto (e ja falei disso nesse desabafo se quiser ter mais cadin de contexto) é que temos muitas respostas e possibilidades para um mesmo problema e geralmente Roberto recorre, na verdade às vezes parece que ele até torce pela resposta mais complexa, com o nome mais cabeludo!
Porque será que, por mais que eu tente passar mensagens o mais Bio-Lógicas possíveis, vocês relutam tanto em, pelo menos, se abrir para a possibilidade de que a resposta para perguntas que escuto muito: Porque estou doente? Porque agora? Porque dessa maneira? – Pode ser muito mais lógica do que parece.
Olha que curioso: Roberto, sempre que revê seus cachorros, que ele criou e viveu por quase 10 anos, fica com seus olhos inchados, lacrimejando etc. Aí qual a primeira coisa que ele pensa e escuta: Ihh Roberto, você tem alergia a seus cachorros! ou Ihh Roberto, isso aí não é “conjuntivite” não hein? Sai pra lá pra não me passar isso! – Lá vem vocês com esses nomes difíceis, e com essa história de “Me passar” Afff!
E a pergunta que deixo aqui para reflexão e curiosidade é: Por que exatamente o olho que fica inchado? Por que essa “alergia” não dá na pele, por exemplo? Por que durante anos de convivência com os mesmos cachorros e hoje, de vez em quando, com outros cachorros, isso não acontece? Por que agora?
Ah, porque você está com imunidade baixa! Ah porque sei lá, isso acontece às vezes, você desenvolve alergia! Ah porque você dorme com eles! E por aí vai: Vocês vão tentando complicar uma mensagem que era pra ser simples e criando histórias mirabolantes pois esqueceram de como conversar de maneira clara e por algum motivo, parecem se identificar mais com as soluções e nomes mais complicados.
Quando na verdade a mensagem é bem mais simples e puramente BIO-LÓGICA: Sou só eu aqui dentro tentando dizer da maneira mais clara possível, que a questão de ter se separado dos cachorros para o Roberto ainda é um pouco sensível, e como mostro isso? Dando a seguinte mensagem:
Roberto está VENDO Alguém ou alguma coisa que ele queria MUITO VER ou tem saudade de ver mas não podia e agora pôde! Agora que ele pôde relaxar, que lugar vou precisar reparar aqui dentro? Os OLHOS minha gente! E tento ainda ser mais específico nesse caso, qual deles? O DIREITO, pra deixar claro que tem a ver com os cachorros, que no caso do Roberto, tem uma relação de parceiro, amigo, irmão (Ah, não sei se já comentei isso aqui, mas Roberto é Destro)
“Ah, mas o que isso tem a ver?” – Os amigos da saúde que conhecem as tais 5 Leis Biológicas podem depois explicar essa relação. Mas isso é papo pra outra hora.
Reparou no que eu tento fazer. Uma relação bem lógica, juntando o que Roberto sente, com a função do Órgão que preciso reparar (ou preciso não mais agir) aqui dentro. Na maioria das vezes é tão óbvio que vocês mesmos quando falam deixam escapar que já entenderam, precisa só parar pra ouvir:
Exemplo: – “Ah essa situação não me desceu bem” – Lá estou eu reparando alguma coisa e você tem uma dorzinha de barriga. Ou, quando você chega em um lugar ou encontra uma pessoa ou escuta alguma coisa? que te traz uma sensação de perigo e eu aqui logo deixo você de nariz entupido ou você dá um espirro – “Humm isso aqui não me cheira bem”
Está vendo, você às vezes só precisa ouvir a si mesmo e parar para SENTIR que a gente já vai se entender 🙂!
Aliás, aproveitando essa história com os cachorros do Roberto, tá aí um outro bom desabafo sobre uma coisa que tenho visto muito por aí: Gente, eu sou muito antigo, falo uma linguagem muito arcaica. Olha só as adaptações e aprendizados que vocês me obrigam a fazer: Como se já não bastasse vocês terem trocado o bom e velho BOCADO ESSENCIAL, que pra mim sempre foi Comida, por essa história de dinheiro,trabalho, etc, agora vocês me aparecem com essa história de “Pai de PET” ou no caso do Roberto – Amigo, quase irmão de PET rs!
Ô minha gente, isso antigamente não tinha não: Como assim, você tem uma relação paternal ou de parceiro com um animal de outra espécie? Como que o que eu SINTO aqui dentro é igual ao que sinto quando nos separamos de um filho de verdade ou um amigo ou irmão? Eita coisinha complicada pra minha biologia entender.
Por outro lado, também não posso ignorar o que estamos SENTINDO, preciso rebolar aqui dentro pra me adaptar e seguir fazendo de tudo para manter meu canal de comunicação com Roberto bem aberto para poder reparar tudo aqui dentro direitinho e seguir mantendo ele vivinho da silva!
Mas, já que estamos aqui, vou fazer um apelo: Sim, eu consigo me adaptar e reaprender ALGUMAS COISAS, e sei que muitas delas são inevitáveis e necessárias para que Roberto possa viver na sociedade e cultura de hoje, mas não se esqueçam que quase tudo tem seu preço e que eu aqui também tenho meus limites.
Então bora tentar – dentro dos limites e possibilidades de cada um claro – BIOLOGIZAR a sociedade, a cultura e não o contrário? Vamos tentar nos aproximar sempre que possível da nossa Biologia, de como as coisas acontecem na natureza? Olha, isso já me ajuda e me tranquiliza demais aqui dentro pessoal. E a consequência disso eu posso garantir: CORPO FELIZ, ROBERTO FELIZ!
Sei que, atualmente,isso que estou pedindo é muito diferente do que acabamos nos acostumando quando falamos da nossa “saúde” e de como cuidar de mim aqui dentro.
Roberto passou toda uma vida, pelo menos até agora, acreditando que podia delegar isso 100% a outras pessoas, com a doce ilusão de que eu sou uma simples máquina, um monte de órgãos e que quando alguma coisa se “quebra”, é só me levar em um mecânico e trocar por uma nova.
Sim, escutar minhas mensagens com mais presença e atenção, traduzir elas para essa nova linguagem mais biológica, requer um pequeno esforço adicional, eu sei, principalmente nos dias de hoje, mas, talvez valha a pena, pois estamos falando da nossa saúde, da nossa vida e também daqueles que amamos! (Nossa, tô fofo hoje hein!)
Vamos juntos?
Se essa reflexão fez sentido para você, talvez você goste de conhecer os amigos da saúde que já falei por aqui, pesquisa aí sobre as 5 Leis Biológicas do Dr. Hamer, acho que pode curtir!
Bom, é isso! Vou agora fazer aquele xixizinho!