Uma carta da Simona para você!

Queridos inscritos e interessados no curso da Simona,
Enviamos a vocês, na continuação, uma carta que Simona manda a todos esclarecendo vários pontos importantes sobre essa Vivência 5LB .  Vale muito a pena ler até o final 🙂
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Queridos, escrevo a vocês para esclarecer algo importante: Minha solicitação de apresentarem um sintoma e uma queixa pessoal para o curso não é gratuita, mas necessária para um bom funcionamento do curso em si, da maneira que eu espero.

Devo admitir que a resistência de alguns participantes à apresentação de um sintoma pessoal não é novo para mim, isso acontece em todos os cursos que alguém sente dificuldade e pede para poder não fazer… mas sempre acontece que, ao final do curso, são os que mais me agradecem com gratidão por ter insistido, conscientes de que não poderiam se beneficiar de maneira total do curso se não tivessem feito.

Eu não peço que“exponham sua vida”, mas sim que tragam um sintoma, por menor que seja, desde que seja real, de forma que eu possa guiá-los a diferenciar tecidos e mostrar como é feito na prática de forma concreta.

Para guiá-los a reconhecer os sintomas ou sinais da fase ativa que podem estar
relacionados a esse sintoma específico…

Trabalharemos com sintomas pessoais sem expor nomes, mas todos poderão reconhecer os seus e seguir seu processo de verificação e mudança.

… Como você pode verificar realmente o que eu irei lhe dizer se não pertence à sua própria experiência? A melhor maneira de aprender e integrar informações é experimentando elas.

E o mesmo vale para o lamento: como posso investigar um processo perceptivo que conduz a constantes recaídas, se não posso comprovar como funcional no meu mundo perceptivo pessoal?

Como faço para criar espaço e encontrar respostas diferentes se não experimentei em primeira pessoa o que pode ser feito e como fazê-lo?

Por último uma pergunta, talvez a mais importante de todas:
Como posso acompanhar um paciente ou cliente para se encarregar de tomar as rédeas de sua vida, colocando-se disponível para se envolver, isto é, olhar o que há para criar uma mudança, se eu primeiro não tenho disponibilidade para fazer isso por mim?

Se eu primeiro escondo minhas dores, como se expressá-las colocasse em risco minha integridade, me julgando errado ou incapaz?

Cuidado: quando surge a pergunta – Agora que eu sei as 5LB, o que faço? – é sobre isso. Acompanhando o outro para se abrir à mudança, colocando na mão seus medos para perceber que eles não são tão graves assim, para suas identidades ineficazes para escolher livremente o que é melhor para ele… Mas se torna difícil propor ao outro se não tenho disponibilidade de fazer isso para mim mesmo.

Me desculpe se falo de um forma clara e direta, mas acho que é realmente a hora de fechar os livros e colocar em prática. Correr o risco de entrar na vida real, porque é ali, observando-a, sem contar histórias e experimentando novas possibilidades, que se ativa a mudança.

Eu tenho andado neste planeta por alguns anos para afirmar sem sombra de dúvida que posso dar ao outro apenas o que eu sou, não o que tenho estudado, e sou o que sou porque eu experimentei – perceptivamente!

E posso guiar o outro à abertura, ao não julgamento, à mudança, só se eu fiz isso antes para mim… ou seria melhor dizer, se estou fazendo isso todos os dias para mim. Não é um estudo, é a vida e da vida aprendemos a cada momento, vivendo-a.

Se eu não estou disponível para mudança, o outro não responderá com a sua, e a pergunta – Agora que eu sei as 5LB, o que eu faço? – seguirá sem resposta.

Então, para concluir, escolha SE E COMO vir ao curso, sabendo que minha proposta é de não mais fingir que quero mudar as coisas, mas apenas faço isso a partir de mim: não há nada mais para esconder ou para se defender, mas juntos fazermos este mundo um lugar melhor para se viver.

Abraço a todos,
Simona Cella

 
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