Quando as pessoas conhecem as 5 Leis Biológicas e passam a ter um entendimento diferente sobre o funcionamento de nosso corpo, naturalmente, surge uma pergunta: quer dizer, então, que as 5 Leis são definitivas e explicam tudo o que acontece com o nosso organismo? A resposta – simples e objetiva – é que não, não é bem assim.
As 5 Leis Biológicas descobertas pelo médico alemão Ryke Geerd Hamer, ou Dr. Hamer, como é mais conhecido, podem clarear grandes questões para as quais ainda não existiam respostas ou estavam incompletas. Com esse novo modelo de saúde, tais questões são esclarecidas de forma precisa e verificável.
Sem dúvida, determinados temas ainda podem (e devem) ser mais esmiuçados, detalhados, estudados, o que, aliás, é fundamental e extremamente necessário para o avanço da ciência e do conhecimento. Só se chega a um novo pensamento, a uma nova ideia ou a um descobrimento, a partir do momento em que a perspectiva existente até então, já não oferece as respostas desejadas. Isto é, já não traz explicações capazes de atender às necessidades ou até às percepções.
Por exemplo, quem é da área da Saúde possivelmente já passou pela experiência de desenvolver um tratamento completo para determinada questão da pessoa que o procurou, mas o resultado não aparecia. O paciente continuou apresentando queixas e o problema não se resolvia, ou então, tornava-se recorrente, entrando num vai-e-vem sem fim.
Nessas situações, quando o nosso sistema “dá um bug”, é que percebemos o quão frágeis somos com o conhecimento que adquirimos até aqui. E é essa inquietude que nos move a pensar “fora da caixa”, fora das opções e alternativas já estabelecidas. Em outras palavras, é isso que nos permite expandir a consciência e, com isso, avançarmos na busca por novos conhecimentos.
Premissas essenciais
Antes de alçar novos voos, temos que reconhecer que toda a construção que fazemos dos fatos é relativa. E que os modelos que enxergamos são representações da realidade, mas não são, de fato, a realidade.
Sabemos, então, que qualquer teoria ou conhecimento será menor do que a complexidade da natureza e do nosso corpo, por exemplo. Dessa forma, toda a descrição que fazemos da realidade é aproximativa. O que descrevemos na ciência é um fenômeno com certos elementos, certas características e condições de enquadre, mas não são verdades absolutas e inquestionáveis.
Sendo assim, é necessário olhar com coerência e capacidade crítica tanto para o que sabemos quanto para o que não sabemos. Devemos considerar os limites, o alcance do nosso conhecimento, para tomar a melhor atitude com o que temos em mãos… ou melhor, em mente.
É assim que se faz a ciência ao longo da história. Não é, de forma alguma, uma crítica a ela, muito pelo contrário, só a ciência clarear o nosso caminho. Mas, reconhecermos o seu papel e enxergarmos suas limitações, nos permitem “navegar” por ela, na eterna busca da verdade e não à procura de certezas. Toda a busca científica deve ser realizada no sentido de nos tornarmos capazes de demonstrar, repetir e prever os fenômenos.
Historicamente, a mudança de paradigma costuma ser precedida por tragédias sociais. E aqui, falamos especificamente de mudança de paradigma, e não de modelo sob a mesma ótica como, por exemplo, substituir a droga x pela droga y, fazer uma cirurgia por cateter e não aberta, enfim. Essas seriam mudanças de modelo, mas que seguem a mesma lógica.
Nessa nova perspectiva, podemos ver o quanto é possível fazer desses momentos de dificuldade grandes oportunidades, onde conseguimos identificar que o que nos guiava até então não é mais eficaz. Assim, abre-se a possibilidade de compreendermos novas versões da realidade, permitindo que ampliemos a nossa visão, preenchendo cada vez mais as lacunas do conhecimento.
Foi assim que ocorreu com a evolução do conhecimento ao longo da história, claro, às custas de muita polêmica, perseguições, mistérios, resistências e jogos de poder. Quem conhece a história de Nikola Tesla, de Copérnico, Giordano Bruno, Wilhelm Reich, entre outros, sabe que não é tão fácil mudar paradigmas, conhecimentos tão enraizados que se tornam dogmas. Apenas com muita energia é possível promover grandes mudanças.
E sempre haverá pessoas conformadas, adaptadas e apegadas às ideias existentes. Mudar gera um enorme desconforto ou provoca um desvio de seus interesses. Esses vão resistir o quanto puderem para que tudo continue como está.
Na história do Dr Hamer e de suas tentativas de levar esse conhecimento para todos, não foi diferente, e ele sofreu muito com isso. Mas, se de fato experenciarmos, vivermos em nós mesmos essas mudanças e acreditarmos que esse conhecimento é capaz de promover no outro uma melhor forma de viver, por que não assumirmos como propósito a missão de difundi-lo, de forma responsável, ao maior número de pessoas?
Fica aqui o nosso convite!
*André Chediek é fisioterapeuta osteopata, constelador familiar e coordenador acadêmico da 5LB Brasil. Estuda as 5 Leis Biológicas desde 2010.