As 5 leis biológicas

Quais são as 5 Leis Biológicas?

As 5 Leis Biológicas constituem um modelo científico que explica a origem, o desenvolvimento e o sentido das mudanças no organismo, com base em princípios biológicos. Esse conhecimento evidencia a conexão entre mente e corpo, mostrando como nossas percepções de mundo geram respostas em nosso corpo.

Do ponto de vista biológico, as 5 Leis fornecem informações sobre os processos fisiológicos identificados durante as chamadas “doenças”, com base na embriologia e na filogenia, a história evolutiva da vida nesse planeta. Desta forma, nos permitem compreender o que está acontecendo em nosso organismo, especialmente quando apresentamos sintomas clínicos ou alterações de comportamento.

Depois de muito estudo e inúmeras pesquisas e milhares de casos, Dr. Hamer descobriu que, ao contrário do que pensamos, as chamadas “doenças” não são o resultado de um mau funcionamento do nosso corpo. Mas fazem parte das múltiplas fases por que passa o nosso organismo quando enfrenta situações de perigo e precisa reagir e se adaptar para garantir a sobrevivência.

É por isso que em vez de “doenças”, ele atribuiu a esses processos de nosso organismo o nome de Programas Especiais com Sentido Biológico, também chamados de Programas Especiais de Sobrevivência ou SBS, sigla que usaremos neste texto, alternando com a palavra programa, em substituição à palavra “doença”. Até porque, segundo as 5 Leis, a “doença” não existe, mas sim respostas orgânicas para responder a uma situação de necessidade

Um SBS é ativado conforme a experiência vivenciada e, sobretudo, a percepção que se tem dela.

 

Programas especiais com sentido biológico

Assim como aprendemos a nos alimentar quando nascemos sem que ninguém tenha que nos dizer como engolir ou digerir o alimento, por exemplo, nosso organismo têm diversos programas pré-estabelecidos que nos ajudam a sobreviver. Os SBSs estão entre eles e, portanto, são reações naturais do nosso organismo. Não são disfunções ou “doenças”.

Esses programas foram transmitidos ao longo da história evolutiva da vida nesse planeta, selecionando e se especializando em cada espécie. O Dr. Hamer chamou suas descobertas de “leis naturais / biológicas”, porque são baseadas em princípios biológicos e não em alegações hipotéticas ou teóricas. Todas elas podem ser testadas a cada passo e verificadas em qualquer caso.

Levar em conta essas descobertas pode significar um grande benefício, especialmente quando se está tentando orientar o corpo a se restabelecer em um processo que pode estar limitando sua vida e estado de saúde, independentemente do modelo terapêutico utilizado.

 

1ª Lei Biológica – Como se originam as chamadas “doenças”

A 1ª Lei Biológica, originalmente denominada como “Lei Férrea do Câncer” – dura como ferro –  nos explica como se origina um SBS, ou as chamadas “doenças”. Ao conhecê-la, conseguimos identificar os gatilhos das manifestações clínicas, isto é, dos sintomas ou sinais de nosso organismo.

Esta primeira lei estabelece que um SBS se inicia a partir de uma situação desafiadora, um choque biológico, vivido de forma inesperada, dramática e experimentado em solidão, que impacta o nosso corpo simultaneamente em três níveis: psique, cérebro e órgão.

Esse choque biológico foi chamado pelo Dr. Hamer de DHS, do alemão Síndrome de Dirk Hamer, em memória de seu filho Dirk. Um DHS pode desencadear sensações ou percepções que darão início aos SBSs (alterações na fisiologia, onde incluem as chamadas “doenças”). Cada sensação desencadeia um programa diferente. Esta lei vale tanto para o surgimento de um resfriado quanto de um tumor.

 

2ª Lei Biológica – As duas fases dos SBSs

A 2ª Lei Biológica, chamada também de Lei Bifásica, explica como o processo se desenvolve, revelando dois momentos distintos que podem se alternar durante um programa, onde verificamos as diferenças nos tecidos, nos sintomas e até mesmo no comportamento.

Diferentemente do que estamos acostumados a ouvir por outras vertentes, que as alterações orgânicas acontecem quando o corpo está “sob estresse”, Dr. Hamer aporta aqui um ponto muito importante: o corpo responde alterando seu funcionamento em duas modalidades diferentes, que se manifestam em dois momentos diversos – um quando estamos sob estresse (para nos permitir enfrentar a situação desafiadora) e outro quando a situação estressante já passou (para se reparar das alterações da fase anterior e se organizar melhor para uma possível recidiva).

 

Aqui vamos explicar essas duas fases principais:

– Fase Ativa (FA) – É também chamada de fase fria ou simpaticotônica (sob estresse), por sua característica. Simpaticotonia é um estado patológico em que o sistema nervoso simpático domina o funcionamento geral dos órgãos do corpo, onde se verificam espasmos vasculares, hipertensão arterial, taquicardia, dilatação da pupila etc.

Nesta fase ainda estamos em tensão, com pensamentos obsessivos na situação conflitual, nossos vasos sanguíneos se contraem, o ritmo cardíaco e respiratório se acelera e liberamos noradrenalina no sangue. Sensações de frio e insônia são comuns.

Esta fase se inicia imediatamente após o DHS, termina quando resolvemos a situação conflitual, também chamada de conflitólise (CL), e é seguida pela fase de reparação (Pós-Clonflitólise – PCL).

– Fase de Reparação ou Fase Pós-Conflitólise (PCL) – É também chamada de fase vagotônica, fase de reparo ou fase quente. Quando o DHS chega ao fim, isto é, quando se encontra uma solução para a situação conflitual, ocorre um período de reparação dos tecidos – e da zona cerebral correspondente – que mais trabalharam durante a fase ativa, para levar o organismo à normalidade.

É um período de esgotamento comparável ao que sente um animal depois de uma fuga. E é aí que, em geral, aparecem os principais sintomas. A PCL se caracteriza por fadiga, debilidade, dilatação dos vasos sanguíneos, aumento do processo inflamatório, dor e mal-estar geral, incluindo febre. O corpo se repara sozinho, mas precisa de um tempo proporcional à duração da fase ativa, em que foi mais exigido.

A Fase de Reparação é dividida em dois momentos:

Na transição entre a PCL A e a PCL B, ocorre o que o Dr. Hamer chamou de Crise Epileptóide (CE), um momento em que o corpo revive o choque biológico (trauma), com um flashback fisiológico breve, normalmente com o agravamento dos sintomas, edemas, calafrios, alterações da frequência e da pressão cardíaca. Contudo, muitas crises epileptóides passam despercebidas ou apresentam apenas pequenos desconfortos momentâneos.

 

3ª Lei Biológica – O comportamento fisiológico dos nossos órgãos e suas funções

A 3ª Lei Biológica, chamada de Lei do Sistema Ontogenético dos Tumores e Doenças Equivalentes ao Câncer, explica com precisão como os tecidos (órgãos) e as funções do corpo são alterados. Ou seja, revela como funcionam os tecidos em cada situação, conforme sua origem embrionária.

Ontogenia ou ontogênese refere-se ao processo biológico de desenvolvimento dos indivíduos, desde a fecundação do óvulo até a maturidade. A ontogenia compreende o estudo do desenvolvimento de um organismo e das suas transformações em cada etapa.

Com a 3ª Lei Biológica, é possível elucidar, portanto, o comportamento distinto de cada sistema de acordo com a sua origem embrionária e com o foco de Hamer, nome dado à alteração cerebral que ocorre no momento do DHS, visível em uma tomografia cerebral como um conjunto de anéis concêntricos. Dependendo da área cerebral em que foi ativado o foco de Hamer, é possível observar em nível orgânico diferentes comportamentos no organismo.

 

4ª Lei Biológica – O papel dos micróbios

A 4ª Lei Biológica revela qual a participação dos micróbios (fungos, bactérias e vírus) nos processos que chamamos “doenças”. Esta lei explica que, na verdade, os micróbios não são os causadores das chamadas “doenças”, como muitos imaginam, mas apenas participam do processo.

A confusão se dá porque ao fazer um estudo, muitas vezes, é possível encontrar bactérias, vírus ou fungos no momento em que os sinais no nosso organismo aparecem, mas o fato deles estarem presentes não significa que são eles que provocam as “doenças”. A 4ª Lei mostra que vírus e bactérias se proliferam e atuam sensatamente apenas depois da solução da situação conflitual e ajudam o tecido a se reparar das alterações de função que foram necessárias durante a fase ativa.

Os micróbios estão ali porque são simbióticos a um determinado tecido e à área cerebral que o controla. Esta lei nos permite observar também quais micro-organismos estão relacionados com cada tecido em nosso corpo.

 

5ª Lei Biológica – Tudo na Natureza está em equilíbrio

E a 5ª Lei Biológica, chamada também de Quintessência pelo Dr. Hamer, é um fio condutor que explica o porquê do funcionamento das outras quatro leis, fazendo uma integração delas.

Segundo a 5ª Lei, tudo na natureza está em simbiose, não existe nada que seja “maligno” ou “benigno”. E nós, seres humanos e animais, fazemos parte dessa natureza e estamos sob suas regras.

Desta forma, em todos os processos o nosso corpo está apenas sobrevivendo e evoluindo. É um aprendizado programado, necessário para o enfrentamento às situações desafiadoras e sobrevivência. É o reconhecimento de que a natureza é perfeita. Faz todo sentido, não?

 

Uma breve conclusão

Ao conhecer as 5 Leis Biológicas do Dr. Hamer, compreendemos que, de fato, o corpo se repara sozinho do primeiro choque. A dificuldade consiste nas contínuas recaídas, que tornam o processo mais custoso ou com sucessivas “remodelações” que não garantem o melhor funcionamento. Ou seja, esses programas não foram desenvolvidos para seguirmos continuamente enfrentando as mesmas situações, é um convite para mudarmos e evoluirmos. Do contrário, mostraria que não seríamos aptos a viver aqui.

Isso mostra que o problema não é exatamente o que acontece com cada um de nós. Nem tampouco que a natureza e o nosso corpo são falhos. A questão está na nossa dificuldade para aceitar e mudar. A resistência aos fatos gera grandes tensões. E, em geral, temos dificuldade de mudar, isto é, de nos afastarmos daquilo que nos causa dano e nos mantém em estado de alerta.

E a nossa biologia não mente. Não adianta dizer que superamos determinado problema, se no fundo, ainda o alimentamos. Certamente, em algum momento, nosso organismo vai revelar a verdade.

Mas então, como o conhecimento das 5 Leis nos auxilia? Bom, ao conhecê-las e estudá-las mais profundamente, somos chamados para estar mais perto do nosso “sentir” verdadeiro, mais atentos àquilo que realmente importa para cada um de nós, seres únicos neste mundo, formados a partir de vivências e experiências únicas. Compreender aquilo que – para nós – é importante, necessário ou perigoso – é o primeiro passo para nos respeitarmos, nos acolhermos e nos aceitarmos como somos, mudando quando for preciso, mas com compreensão e amor. Dessa forma, nos permite fazer melhores escolhas na vida, mais coerentes e sensatas, alinhadas ao nosso propósito.

Se você quer compreender as 5 Leis Biológicas com mais profundidade e entender mais sobre as relações entre os tecidos de nosso corpo e os sintomas e sinais que revelam, conheça nossos Cursos Introdutórios às 5 Leis Biológicas do Dr. Hamer. Ou entre em contato com a gente.

Importante: O conteúdo deste texto é apenas informativo e não substitui a orientação e avaliação de um profissional da área de saúde.

Se você quer compreender as 5 Leis Biológicas com mais profundidade e entender mais sobre as relações entre os tecidos de nosso corpo e os sintomas e sinais que revelam, conheça nossos Cursos Introdutórios às 5 Leis Biológicas do Dr. Hamer. Ou entre em contato com a gente.

Importante: O conteúdo deste texto é apenas informativo e não substitui a orientação e avaliação de um profissional da área de saúde.

 

Bibliografía:

– Hamer R. G., Resumen de la Nueva Medicina, Amici di Dirk, 2005.

– Münnich D., Das System der 5 Biologischen Naturgesetze, 3 ed. 2012.

– Pfister M., Cella S., A doença é outra coisa! Introdução à compreensão das 5 Leis Biológicas descobertas pelo Dr. Ryke Geer Hamer, Edição SecondoNatura e 5LB Brasil, 1ªed. Campinas, 2021.

– Pfister M., Manuale di applicazione delle Cinque Leggi Biologiche, Secondo Natura Editore, 2014.


Este site coleta dados para proporcionar você uma melhor experiência de uso.
Ao utilizar você concorda
com nossa política de privacidade